O primeiro ano de integração de uma criança na creche acarreta sempre alguns períodos de doença, particularmente infeções respiratórias. De facto, muitas pessoas alertam os pais nesta fase para o facto de que o bebé vai estar “sempre doente” quando entrar na creche.

Embora esta ideia seja exagerada, na verdade, é normal que a criança contraia um número considerável de infeções durante a adaptação. Como cuidador, saiba que não há razões para alarme. Mas é bom saber com o que contar e o que fazer.

Neste artigo, debruçamo-nos sobre aquelas que constituem cerca de dois terços das infeções resultantes da entrada na creche: as infeções respiratórias. Descubra porque surgem, quais as mais comuns e como lidar com a situação da melhor forma.

 

Porque aumentam as infeções respiratórias com a entrada na creche?

Na fase de entrada na creche, o bebé está ainda subdesenvolvido ao nível das várias funções do organismo. Em especial, o seu sistema imunitário está ainda muito vulnerável.

Na creche, o seu filho estará na companhia de muitas crianças, frequentemente, em espaços pequenos e fechados. Por isso, é expectável que o aparecimento de uma infeção respiratória num bebé desencadeie sintomas em muitos outros.

Contudo, estes episódios são fundamentais para a criança se tornar cada vez menos suscetível a infeções. É importante, então, relativizar a ideia do “bebé sempre doente”. Embora seja frustrante lidar com as doenças recorrentes durante esta época de integração, o facto é que o seu filho estará a reforçar as defesas.

 

Quais são as infeções respiratórias mais comuns?

Nas crianças, as infeções respiratórias são a principal causa das visitas às urgências pediátricas. Uma vez que são, quase sempre, provocadas por vírus (embora possam, em menor escala, derivar de bactérias), são normalmente fáceis de resolver.

Este tipo de doença pode afetar diferentes vias aéreas, como o nariz, garganta, brônquios e pulmões. De um modo geral, as infeções respiratórias mais comuns incluem:

  • Constipação;
  • Gripe;
  • Amigdalite;
  • Otite;
  • Sinusite;
  • Laringite;
  • Rinofaringite;
  • Bronquiolite;
  • Pneumonia;
  • Traqueobronquite.

 

Porém, é muito raro os pais terem de se preocupar com todo este leque de infeções. Com a entrada do seu filho na creche, deve contar maioritariamente com infeções respiratórias como as constipações, as gripes e as ocasionais otites.

Os estados de otite costumam resultar do comprometimento da drenagem dos ouvidos que, por sua vez, tem origem numa inflamação com secreções das glândulas adenoides da garganta.

 

Quais os sintomas das infeções respiratórias nas crianças e como se tratam?

Os sintomas de infeção respiratória mais frequentes são:

  • Tosse;
  • Congestão e secreção nasal;
  • Espirros;
  • Dores no corpo;
  • Cansaço;
  • Febre;
  • Conjuntivite;
  • Falta de ar.

 

Na sua generalidade, estes sintomas são facilmente tratáveis. No entanto, se a criança tiver falta de ar deve ser encaminhada rapidamente ao médico.

Quando as infeções são causadas por vírus, o tratamento resume-se a repousar, beber água abundantemente e aliviar sintomas (como febre, dores ou congestão nasal) através de medicamentos adaptados à idade da criança.

No caso de a infeção respiratória contraída na creche ser de origem bacteriana, o seu filho deve ser observado por um médico, que poderá receitar um antibiótico e fornecer instruções complementares.

 

Quando é que o bebé não deve ir à creche?

Os cuidadores são as pessoas mais aptas para averiguar se o bebé está em condições de ir à creche com segurança. A prioridade deve ser sempre a saúde (dele e dos outros). Em certos casos pode ser necessário recorrer ao parecer de um profissional de saúde.

Todavia, há quadros em que o melhor é mesmo que a criança fique em casa. Estes incluem:

  • Febre;
  • Vómitos;
  • Diarreia;
  • Infeções com manchas na pele;
  • Dores intensas;
  • Convulsões;
  • Alterações significativas do comportamento (como agitação, irritabilidade e sonolência).

 

Qual o papel dos pais e dos educadores na prevenção?

É inevitável que os bebés contraiam algumas infeções respiratórias no período de entrada na creche. Ainda assim, pais e educadores podem tomar certas medidas para reduzir estas ocorrências e atenuar a gravidade dos sintomas.

A vacina contra a gripe é um método recomendado de manutenção da saúde pública. Além deste recurso, a prevenção baseia-se na higiene, em particular, na lavagem regular das mãos. A lavagem nasal (por exemplo, com soro morno e seringa própria) também pode ser um bom auxílio.

Promover uma alimentação saudável e variada, rica em frutas e legumes, bem como um sono de qualidade, podem ser desafios consideráveis para os pais. Mas a adoção destes hábitos contribui muito para reforçar o sistema imunitário da criança.

Quanto à creche, para reduzir as infeções respiratórias, é aconselhado higienizar todos os espaços com frequência, manter as divisões arejadas e passar o máximo de tempo no exterior.

 

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