Já todos estamos habituados a que, no outono, se comece a falar na vacina da gripe. Este ano, com a pandemia de COVID-19, este é um tema ainda mais importante. Por essa razão, criamos este artigo de blog, no qual explicamos um pouco mais sobre vacinação.

 

Afinal, por que deve tomar a vacina da gripe?

A eficácia na prevenção da doença é a razão fundamental pela qual a imunização anual é recomendada. Graças à vacina da gripe, as suas defesas contra a estirpe do vírus em circulação aumentam. Consequentemente, reduz a probabilidade de ser infetado.

Nunca é demais lembrar que a vacinação não garante a proteção a 100%. Ainda assim, em caso de contágio, ter sido inoculado vai permitir que a sintomatologia seja mais ligeira. Além disso, existe uma menor probabilidade de se verificarem complicações.

 

Quais os grupos prioritários de vacinação?

A vacina da gripe pode, à partida, ser tomada por qualquer pessoa. No entanto, existem alguns grupos para os quais a vacinação é especialmente recomendada. São eles:

  • Pessoas acima de 65 anos;
  • Diabéticos;
  • Indivíduos com problemas crónicos ao nível do coração, pulmões, rins ou fígado;
  • Pessoas com o sistema imunitário frágil;
  • Gestantes;
  • Profissionais de saúde ou cuidadores.

 

Semelhanças entre a gripe e a COVID-19

A gripe (causada pelo vírus Influenza) e a COVID-19 (causada pelo SARS-CoV-2) partilham entre si alguns sintomas, além de poderem ser contraídas simultaneamente. Apesar de terem origem em vírus distintos, as manifestações comuns incluem:

  • Febre;
  • Tosse;
  • Cansaço;
  • Dor de garganta;
  • Nariz entupido;
  • Dores musculares;
  • Dor de cabeça.

Mas as semelhanças não se ficam por aqui, já que até a forma de transmissão é idêntica. Tudo isto culmina na dificuldade em distinguir as doenças sem a realização de testes de diagnóstico para a COVID-19.

 

O que muda com a COVID-19?

Este ano, por causa da pandemia, reforçou-se ainda mais a importância de tomar a vacina da gripe. Aliás, esta indicação foi acompanhada pela compra de mais doses por parte do Estado português.

O principal objetivo da habitual vacinação passa por prevenir a contração do vírus Influenza, além da sua propagação. Graças à vacina, é possível garantir uma diminuição das ocorrências de gripe, bem como da sua intensidade.

No entanto, em tempos de COVID-19, o mais importante é mesmo a proteção de idosos e doentes crónicos com sistemas imunitários mais débeis. A vacina da gripe evita complicações clínicas, como a pneumonia, já que esta doença afeta em grande medida o sistema respiratório.

Para além disso, a redução do número de doentes com gripe vai permitir reduzir a afluência às urgências hospitalares. Dessa forma, os esforços do Serviço Nacional de Saúde podem concentrar-se no tratamento de pacientes com COVID-19.

 

Comece desde já a preparar o inverno!

A vacina da gripe é uma preparação para a chegada do inverno. Contudo, este não deve ser o único cuidado nesta época do ano. O reforço das defesas também é importante e está relacionado com a nossa alimentação. É recomendado adotar uma dieta rica em vitaminas C e E, selénio e zinco. Para suprir alguma insuficiência ao nível destas substâncias, pode sempre recorrer aos suplementos alimentares. Estes vão ajudar a uma melhor regulação do sistema imunitário.

Da mesma forma que deve prestar atenção à alimentação, é importante manter a prática diária de exercício físico. Além da prevenção de gripes e constipações, é um importante aliado do bem-estar. O fortalecimento muscular e ósseo, o alívio de stress, a melhoria do sono e o reforço imunológico são alguns dos seus benefícios. Por isso, não se esqueça, reserve cerca de 2h30 por semana para se exercitar e mantenha-se forte!

Ainda assim, prevenir nunca é demais. Por isso, deve ter na sua farmácia doméstica alguns medicamentos para fazer face aos problemas mais comuns da estação.

 

Agende a vacinação na sua farmácia!

Muitas pessoas já recorreram às farmácias para tomarem a vacina da gripe. Se ainda não o fez, reserve a sua dose e faça o agendamento. Evite os tempos de espera mais elevados junto dos serviços de saúde centrais.

 


 

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