Estamos a aprender a viver num contexto de pandemia e é normal que, a par dos medos e receios, surjam dúvidas. Neste artigo, procuramos dar resposta a algumas perguntas frequentes sobre a COVID-19 para que esteja bem informado e, consequentemente, mais protegido.
Nos últimos meses, muito foi dito acerca do novo coronavírus e da sua capacidade de transmissão. É importante que procure sempre informação fidedigna junto de entidades como a Direção-Geral da Saúde (DGS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS). Assim, assegura uma maior proteção para si e para quem o rodeia.
10 Perguntas frequentes e respostas sobre COVID-19
1. Usar máscara ajuda a prevenir o contágio?
Sim. No entanto, alertamos para a importância do distanciamento social, higienização frequente das mãos, etiqueta respiratória e limpeza das superfícies. Sem estas medidas, o uso de máscara não confere a proteção suficiente.
Aproveitamos ainda para esclarecer outra questão frequente relacionada com este método de prevenção da COVID-19. A DGS defende o uso de máscaras não cirúrgicas, comunitárias ou de uso social (feitas a partir de materiais têxteis laváveis e reutilizáveis) em espaços fechados ou na presença de um elevado número de pessoas.
2. Os antibióticos são eficazes na prevenção e tratamento da COVID-19?
Não, os antibióticos apenas atuam em bactérias. Contudo, se contrair o coronavírus e tiver de ser hospitalizado, poderão receitar-lhe um antibiótico para prevenir uma coinfecção bacteriana.
3. Usar luvas previne a infeção?
Esta é uma das perguntas mais frequentes sobre a COVID-19. A resposta é não. A melhor forma de prevenir o contágio é lavar as mãos com frequência. Se estiver a usar luvas e estas ficarem contaminadas, pode ser infetado se tocar no rosto (reflexos comuns no dia a dia). Por isso, as luvas não são uma garantia de proteção.
4. Uma recém-mamã com COVID-19 pode amamentar?
Os estudos efetuados até ao momento não detetaram presença do novo coronavírus no leite materno. Segundo a OMS e a UNICEF, uma mãe diagnosticada com COVID-19 pode e deve amamentar, com cuidados redobrados – uso de máscara e lavagem frequente das mãos. Saiba mais sobre este tema aqui.
5. Tomar um banho quente evita a infeção por coronavírus?
Não. A temperatura do corpo humano mantém-se entre os 36.5° C e os 37° C, independentemente da temperatura da água.
6. É preciso ter cuidado com o correio?
A probabilidade de ficar infetado com um envelope é reduzida. Em todo o caso, aconselhamos desinfetar as cartas e encomendas e lavar as mãos depois de verificar o correio.
7. Deve-se tirar a roupa e os sapatos ao entrar em casa?
A nossa roupa e calçado podem transportar bactérias e vírus. Por isso, no regresso a casa, deve tirar os sapatos, despir a roupa e colocá-la num saco para lavar. Depois tome banho e desinfete os seus bens pessoais (óculos, telemóvel, etc.). Apesar de os portugueses não terem esse hábito, o mais higiénico é não usar sapatos em casa, agora e sempre.
8. Comer alho ajuda a proteger-nos do novo coronavírus?
Apesar de ser um alimento com propriedades antibacterianas, não há provas de que o alho evita a infeção por coronavírus. Aliás, nenhum alimento tem esta capacidade.
9. O coronavírus transmite-se em áreas quentes e húmidas?
Esta é outra questão frequente relativa à COVID-19. Segundo a informação que temos até ao momento, este vírus pode transmitir-se em todas as áreas, seja num ambiente quente ou frio.
10. Os secadores de mãos matam o coronavírus?
Não, a única forma de se proteger do vírus é lavar com frequência as mãos com água e sabão. Sempre que esta ação não seja possível, pode optar por desinfetar as mãos com soluções à base de álcool.
A realidade que vivemos é nova para todos e acreditamos que muitos destes cuidados devem ser adotados continuamente ao longo das nossas vidas. Nada será igual depois da pandemia e tudo o que pudermos retirar de bom desta crise valerá a pena.
Para se manter protegido, é fundamental estar bem informado. Deixe de seguir as recomendações de familiares e conhecidos sempre que duvide da sua veracidade. Não se esqueça de que as suas ações podem afetar a saúde dos outros.
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Gostaria de saber se um adolescente que tem 19 anos e em bebê foi detectado alergia a penicilina, sendo que não voltou a fazer testes para averiguar se mantém a alergia pode ser vacinado contra o covid
Obrigada
Boa tarde cara Carla
Neste momento, nenhuma das vacinas existentes em Portugal, está contra indicada em situações de alergia à penicilina.
As contra indicações referidas são hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes.
Esperamos ter esclarecido
A Equipa da Farmácia Nova da Maia