Observar o seu bebé a iniciar a jornada de introdução alimentar é um marco repleto de significado e de momentos especiais!

Porém, como mãe, pai ou cuidador, vai querer fazer tudo corretamente, o que pode gerar algumas dúvidas e preocupações. Continue a ler este artigo para descobrir o quando e o como da diversificação alimentar.

 

10 Práticas essenciais para a introdução alimentar do bebé

 

  1. Priorize alimentos variados e naturais

Desde cedo, durante a introdução alimentar, é importante oferecer ao bebé opções diversificadas e o menos processadas possível. Fruta, vegetais, leguminosas, cereais e proteína animal fazem parte do leque de alimentos que lhe pode apresentar.

 

  1. Evite criar expectativas desajustadas

A introdução alimentar é um período de descoberta e adaptação. O seu filho não vai mostrar o mesmo interesse pelos alimentos em todas as refeições.

Haverá alturas em que o bebé vai comer muito bem e outras em que nem vai querer ficar sentado na cadeira. Também pode rejeitar um alimento numa refeição e, dias depois, comê-lo sem problemas. Assim, prepare-se para todos os cenários e não espere que tudo corra na perfeição.

 

  1. Fale com o seu médico e adapte as diferentes abordagens à sua realidade

Hoje em dia, há vários métodos de introdução alimentar documentados, todos eles com vantagens e desafios. Pode parecer que os outros pais partilham as suas opiniões como sendo as únicas corretas. Mas não deixe que isso o apoquente, especialmente se for mãe ou pai de primeira viagem.

É fundamental analisar a sua realidade, bem como o desenvolvimento do bebé e as necessidades nutricionais, e falar com o médico de família ou pediatra acerca disso. Assim, perceberá que métodos se adaptam melhor ao seu dia a dia.

 

  1. Experimente o Baby-Led Weaning (BLW)

Uma das abordagens mais difundidas atualmente é o Baby-Led Weaning (BLW)) ou alimentação conduzida pelo bebé. Este método consiste em deixá-lo pegar nos alimentos com a mão, experimentar a sua textura e levá-los à boca, com uma menor intervenção dos adultos.

Uma vez que promove uma introdução alimentar mais autónoma, depende de uma avaliação atenta dos sinais de prontidão do bebé e requer dos pais uma maior confiança nas suas capacidades e alguma preparação no que toca aos cortes seguros dos alimentos.

O BLW pode ser conciliado com uma abordagem mais tradicional, em que são os pais a alimentar o bebé, respeitando os sinais de saciedade.

 

  1. Saiba quando iniciar a introdução alimentar

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a introdução alimentar comece aos seis meses. Até aí, na grande maioria dos casos, o leite materno e/ou a fórmula oferecem toda a nutrição para o desenvolvimento do bebé.

Geralmente, a partir dos seis meses, a criança está pronta para digerir outros alimentos e as suas necessidades nutricionais passam a exceder o que o leite oferece. Contudo, é aconselhado que o leite seja o principal alimento até aos 12 meses.

 

  1. Reconheça os sinais de prontidão

Será que pode começar a introdução alimentar antes ou depois dos seis meses? Pode, embora não seja recomendado iniciar muito antes nem muito depois.

Siga estas linhas orientadoras para saber quando iniciar a diversificação alimentar:

  • O bebé fica sentado sem apoio;
  • A cabeça não cai para a frente;
  • Existe uma boa coordenação entre os olhos, as mãos e a boca;
  • Está reduzido o reflexo de extrusão lingual (ou seja, de empurrar os alimentos para fora da boca, com a língua);
  • A criança mostra interesse pela comida dos adultos.

 

  1. Sente o bebé à mesa durante as refeições

Mesmo que o bebé ainda não tenha começado a introdução alimentar, ou não participe em todas as refeições, deve sentá-lo à mesa com a família. As crianças aprendem quase integralmente por observação, portanto, é importante verem os adultos a comer.

 

  1. Tenha paciência e confie no processo

Inicialmente, o bebé vai esmagar alguns alimentos com os dedos e, por vezes, falhar em levá-los à boca. Isto faz parte da exploração sensorial e do desenvolvimento da coordenação. De uma refeição para a outra, o interesse da criança pela comida pode variar muito.

Adicionalmente, é vital não forçar a ingestão da comida durante o ajuste à introdução alimentar. O bebé pode não querer comer, estar com sono ou ter demasiada fome para se dar ao esforço de experimentar novos alimentos sólidos. Nestas alturas, é preferível adiar um pouco a alimentação ou recorrer ao leite materno/adaptado.

 

  1. Saiba como oferecer os alimentos

A introdução alimentar deve ser gradual e primar por sabores, cores e texturas diferentes, bem como por opções menos confecionadas.

Entre os seis e os nove meses, os alimentos ricos em ferro são a prioridade. Para evitar riscos de asfixia, ofereça ao bebé bocados maiores que ele possa pegar, esmagar e trincar. É fundamental que se informe sobre os cortes considerados seguros em cada idade.

A partir dos nove meses, os bebés já costumam agarrar e comer pedaços mais pequenos em segurança (fazendo o movimento de pinça). Por volta dos 12 meses, recomenda-se que partilhem as refeições com a família, desde que exista contenção no uso de sal e outros temperos.

 

  1. Aprenda a despistar alergias

Se a criança ou a família têm um histórico de alergias alimentares, é imperativo discuti-las com o médico para planear a diversificação alimentar.

Estudos demonstram que introduzir alimentos alergénicos no primeiro ano de vida reduz a probabilidade de surgirem futuramente. Para um despiste seguro, ofereça um novo alimento de cada vez, de manhã ou ao almoço, para evitar possíveis reações alérgicas durante a noite.

 

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