A época das alergias chegou e com ela os espirros, comichões, tosse, entre outros sintomas pouco agradáveis. Mas sabia que nem todas as alergias são sazonais?

Neste artigo, vamos falar-lhe da aversão aos pólenes ou ao sol, que se manifestam mais nesta época do ano, assim como das alergias alimentares que requerem atenção e cuidado todos os dias.

 

1. Alergia aos pólenes

Na altura da primavera e do verão, são muitos os portugueses que sofrem com os sintomas associados à alergia aos pólenes ou à também designada febre do feno.

Estima-se que, atualmente, 30% da população portuguesa seja afetada pelos sintomas da rinite alérgica. Esta é uma doença que tem vindo a crescer em grande escala, por influência das partículas que inundam o ar nas estações mais quentes. Apesar de existirem ao longo de todo o ano no nosso país, a maior incidência de pólenes acontece nos meses de maio a julho.

Entre os principais agentes potenciadores dos sintomas alérgicos estão:

  • Árvores como oliveira, plátano, bétula ou choupo;
  • Ervas como a parietária, artemísia ou plantago;
  • Arbustos;
  • Gramíneas.

 

Quais os principais sintomas?

A gravidade da sintomatologia depende sempre da quantidade de pólen presente na atmosfera. Expor-se ao ar numa semana de maior risco ou realizar um passeio pela natureza, sem qualquer tipo de proteção, podem ser fatores que desencadeiam muitos destes sintomas:

Tosse;
✓ Pieira;
Espirros;
✓ Olhos lacrimejantes;
✓ Pingo no nariz;
✓ Prurido nos olhos e no nariz;
✓ Congestão nasal;
Irritação na garganta;
✓ Vermelhidão e comichão na pele.

 

Dicas para se proteger das alergias ao pólen

Para evitar que estes sintomas o incomodem, é importante que se proteja e tome algumas precauções:

✓ Acompanhar o boletim polínico para ajustar o nível de cuidados;
✓ Reduzir atividades ao ar livre ou em espaços com maior probabilidade de circulação de pólenes (jardins, parques, zonas arborizadas);
✓ Proteger o nariz e usar óculos, de forma a minimizar o risco de episódios alérgicos;
✓ Colocar a roupa a secar num espaço interior, mais protegido do vento e da grande circulação de poeiras;
✓ Fechar portas e janelas viradas para o exterior;
✓ Manter os vidros fechados durante as viagens de automóvel;
✓ Usar anti-histamínicos para reduzir os efeitos das alergias.

 

2. Alergia ao sol

Alguma vez teve uma reação alérgica ao sol? Sabe do que se trata? Esta é uma resposta do nosso sistema imunitário à exposição aos raios solares. Pode resultar em simples erupções cutâneas, prurido, vermelhidão, descamação ou, nos casos mais graves, escaldões.

Na maioria das vezes, os efeitos desta alergia passam naturalmente, sem necessidade de aplicar nenhum tratamento específico. Porém, não facilite e tenha sempre o máximo de cuidado com a sua pele.

Dada a maior exposição solar, é na primavera e no verão que ocorre grande parte destes casos. Além disso, existem alguns fatores de risco que podem estar associados a estas reações:

  • Tipos de pele mais sensíveis, sobretudo em pessoas com tom mais claro;
  • Perfumes, cosméticos e outros produtos químicos, em contacto com a luz solar, podem desencadear reações alérgicas;
  • Alguns medicamentos podem tornar a pele mais sensível aos raios solares;
  • Outros problemas de pele associados;
  • Histórico familiar.

 

Como prevenir as alergias ao sol?

Se sofre com os primeiros dias de exposição ao sol, é muito importante que adote estratégias que permitam acautelar algumas reações. Por exemplo:

  • Evitar apanhar sol nas horas de maior calor (entre as 11h e as 16h);
  • Não exagerar na exposição solar após os meses frios – Faça-o de forma gradual e deixe que a pele se habitue à intensidade do sol na primavera e no verão. Acima de tudo, evite apanhar escaldões;
  • Usar protetor solar de, no mínimo, fator de proteção 30. Fazer aplicações periódicas, de duas em duas horas. Reforçar em caso de transpiração ou depois de sair da água;
  • Utilizar óculos de sol e vestuário que ajudem a proteger os olhos e a pele dos raios solares;
  • Caso seja intolerante ao sol, deve optar por soluções específicas.

 

3. Alergias alimentares

Com a chegada do bom tempo e do período de férias, é normal que haja mais saídas para almoçar e jantar fora. Tudo isto requer ainda mais cuidados quando se tem alergias a determinados alimentos. Marisco, frutos secos ou glúten são algumas das mais comuns. Mas existem muitas outras!

Se sofre de alguma restrição, é importante analisar bem o menu quando está fora de casa. Hoje em dia, muitos restaurantes já incluem indicações sobre o risco de os pratos conterem ingredientes alergénicos, mas, se não pode comer algo mais específico, é sempre melhor perguntar.

Veja as reações mais comuns à ingestão de alimentos que provocam alergias:

  • Reações imediatas: Podem refletir-se na pele, vias respiratórias, intestinos e sistema cardiovascular, de forma isolada ou combinada;
  • Reações posteriores: Manifestam-se, principalmente, através de sintomatologia gastrointestinal como náuseas, vómitos, diarreia e cólicas.

 

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Sejam sintomas ligeiros ou mais acentuados, caso sofra de alergias, é muito importante que fale com o seu médico de família ou um especialista em alergologia. Esse é o primeiro passo para cuidar de si e prevenir o agravamento dos sintomas!

 

 


 

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