Sabia que Portugal é, na União Europeia, o país com maior risco de burnout entre a população ativa? Num ranking de 2019, o nosso país aparece no topo, numa classificação gerada por 3 indicadores:

  • Índice de felicidade;
  • Média salarial;
  • Número de horas de trabalho por semana.

Além disso, existe outro indicador preocupante, para o qual a Associação Portuguesa de Psicologia da Saúde Ocupacional tem alertado: em Portugal 87% dos trabalhadores sente que o seu trabalho não é compensador. Ora, este é um importante fator impulsionador de casos de burnout.

 

O que é o burnout?

O termo burnout tem origem numa expressão inglesa que significa “queimar totalmente”. Assim, esta síndrome consiste num distúrbio psicológico que leva os pacientes a um esgotamento a nível físico, mental e emocional.

O burnout passou a integrar a lista de doenças da Organização Mundial da Saúde apenas em 2019. Podemos afirmar que se trata de uma reação do corpo e da mente à exposição crónica a situações de stress.

Alguns estudos têm revelado que existe um certo tipo de pessoas com maior predisposição a desenvolver burnout. São aquelas que transportam para si muita da carga emocional de outras pessoas. Ao serem mais empáticas, preocupam-se em demasia, acabando por sobrecarregar o seu lado emotivo.

 

5 Sinais que podem indicar que está a chegar ao limite

 

1. Físicos

Com o excesso de stress, o seu corpo começa a dar sinais de que algo não está bem. Estes podem começar por enxaquecas, sensação de fadiga, dores musculares, insónias ou falta de apetite.

Caso não sejam avaliados e tratados, estes sintomas podem evoluir para algo mais grave como o aumento da tensão arterial, problemas cardíacos e gastrointestinais.

 

2. Emocionais

Enfrentar situações de pressão extrema acaba por afetar emocionalmente as pessoas. Tornam-se tristes, apáticas, entediadas e até alienadas do que as rodeia.

Desenvolve-se uma forte sensação de frustração, raiva e injustiça, com uma diminuição do orgulho e da sensação de pertença. Tudo isto pode desencadear estados de irritação, ansiedade e depressão. Surgem alterações de personalidade devido a uma crescente falta de autoestima.

 

3. Cognitivos ou profissionais

Fruto dos elevados níveis de stress, começam a manifestar-se dificuldades de concentração e foco. É normal surgirem situações de confusão e o cumprimento de tarefas torna-se mais lento.

A criatividade acaba por ser afetada e os pensamentos negativos sobre o trabalho tendem a persistir. Tudo isto culmina em consequências laborais, com faltas ou atrasos recorrentes e situações de baixa médica.

Também se verificam mais falhas na atividade profissional, fruto de descuidos. O resultado é uma enorme falta de motivação e realização profissional aliada à redução da produtividade.

 

4. Sociais

Um importante sinal de alerta é o surgimento de problemas nos relacionamentos com outras pessoas. Muitos indivíduos acabam por se isolar e tornar as suas relações mais distantes e menos empáticas.

Existe um recurso exagerado ao sarcasmo, aumentam os problemas familiares e o convívio com amigos torna-se cada vez mais reduzido.

 

5. Existenciais

Se vive em situações de stress constante, é frequente começar a pôr em causa todos os seus valores e crenças. As pessoas sentem necessidade de dar um novo rumo à sua vida e definir novas prioridades.

Aos poucos, acumula-se uma sensação de raiva e revolta perante a vida e surge uma forte descrença nas qualidades dos seres humanos.

 

8 Formas de prevenir o burnout

1. Faça exercício físico

A prática desportiva tem um forte impacto na libertação da tensão, funcionando como forma de descompressão. Uma rotina saudável vai ajudar a enfrentar com mais energia os desafios do quotidiano e a afastar um possível burnout.

 

2. Mantenha uma alimentação equilibrada

Os nutrientes e vitaminas que ingerimos também influenciam a resposta do nosso corpo a situações de stress. Quanto melhor a alimentação, maior será a energia disponível e a vitalidade do nosso organismo.

 

3. Aproveite os tempos livres

A mente e o corpo precisam de relaxar. É por isso que os tempos livres devem ser usados para atividades de lazer, como jantar fora, ir ao cinema ou ler um livro. Estes momentos são muito importantes para prevenir uma situação de burnout.

 

4. Não se cobre tanto

É normal sermos exigentes connosco, no entanto, um excesso deste tipo de cobrança é prejudicial. É essencial perceber e aceitar que todos podemos falhar e que é possível transformar erros em aprendizagem.

 

5. Planifique as suas tarefas

Organizar o trabalho vai ajudar a gerir melhor o seu tempo e a manter a calma no seu dia a dia. Se planear antecipadamente o que tem para fazer vai conseguir evitar sobrecargas e minimizar o stress.

 

6. Relaxe nas férias e feriados

É importante não esquecer que as férias e os feriados são para aproveitar e descansar. Nessas alturas, faça o que mais lhe dá prazer e recarregue baterias enquanto desliga a sua mente do trabalho.

 

7. Crie relações positivas no trabalho

Quanto melhores forem as relações criadas no trabalho, mais fácil será enfrentar os desafios profissionais. A camaradagem, cooperação e trabalho em equipa tornam qualquer emprego mais prazeroso e gratificante.

 

8. Pratique meditação e yoga

Qualquer uma destas atividades é reconhecida por ajudar a controlar os níveis de stress. Fornecem-lhe ferramentas importantes para controlar as emoções em momentos de maior tensão e fugir de uma situação de burnout.

 

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