Muitas pessoas com as quais lidamos diariamente dizem estar com sintomas de depressão. Mas será que estão mesmo? Considerada a doença do século XXI, é importante conhecer o que pode ou não levar a uma depressão, de forma a podermos agir adequadamente.

De acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS), registou-se entre 2011 e 2017 um forte crescimento na percentagem de portugueses que sofre com depressões. Este valor cresceu de 6,85% para 9,8% em apenas seis anos.

Neste artigo, pretendemos explicar melhor este flagelo da sociedade contemporânea. Além disso, listamos alguns dos principais sintomas de depressão, para que possam ser mais facilmente detetados.

 

Depressão: A “epidemia” silenciosa do século XXI

Caracterizada por uma perturbação do humor, a depressão é uma doença que interfere na capacidade de viver o dia-a-dia e aproveitar o lado mais positivo da vida. Esta doença do foro psicológico é caracterizada pela sensação de profunda tristeza e desinteresse por parte dos pacientes. Os sintomas da depressão são vários e podem manifestar-se tanto física como emocionalmente.

Cientificamente, a depressão é o resultado de um desequilíbrio químico que ocorre no cérebro. Os neurotransmissores, responsáveis pela regulação do nosso humor, são afetados pela doença. Para além de fatores genéticos, alguns eventos ao longo da nossa vida podem provocar uma depressão.

A persistência da tristeza e a incapacidade de combatê-la são o alerta necessário para considerar pedir ajuda. A depressão acaba por interferir com a sua rotina diária e com a capacidade de viver a vida.

 

Principais sintomas de depressão

Talvez os sintomas de depressão mais conhecidos sejam a profunda tristeza e um crescente desinteresse pela rotina diária, de trabalho e até mesmo de convivência com amigos e familiares. No entanto, existem muitos outros fatores aos quais deve estar atento para poder identificar um caso de depressão. Aqui fica uma listagem com alguns dos principais:

  • Sensação de tristeza ao longo da maior parte do dia;
  • Sensação constante de vazio, incapacidade e culpabilidade;
  • Perda de interesse em atividades que costumavam dar-lhe prazer;
  • Sensação de ansiedade e agitação;
  • Fortes dificuldades de concentração e na tomada de decisões;
  • Problemas de insónias ou, pelo contrário, vontade de passar dias inteiros a dormir;
  • Sensação constante de cansaço;
  • Variação significativa de peso, sem razão aparente;
  • Reflexões sobre a morte ou o suicídio.

Caso denote um ou mais sintomas desta listagem ao longo de duas ou mais semanas, é importante que procure ajuda profissional. Quanto mais cedo começar a ser seguido por um profissional de saúde, mais rapidamente poderá enfrentar a doença.

Existem outros sintomas de depressão que podem surgir, mas requerem despistagem de outras doenças que apresentam as mesmas manifestações. Cefaleias, vertigens, pressão ou pontadas no peito são alguns desses sinais.

 

Eventos específicos na sua vida podem despoletar uma depressão

Muitos fatores podem ser responsáveis por desencadear os sintomas de depressão. Os mesmos podem ter origem, por exemplo, em características da personalidade, doenças ou medicamentos. Mas também podem surgir devido ao consumo excessivo de álcool ou outras substâncias químicas e ainda à hereditariedade.

É muito frequente que os sintomas de depressão surjam após um momento marcante na vida das pessoas. Ficar desempregado, um processo de divórcio, a morte de alguém próximo, o pós-parto ou até a reforma são exemplos de situações que podem levar à depressão.

A questão hormonal torna as mulheres mais suscetíveis a esta doença. O fator idade também tem um papel importante, pelo que os idosos são mais propensos a desenvolverem processos depressivos.

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