A máscara de proteção respiratória tornou-se numa peça de utilização normal no nosso dia a dia, desde o início da pandemia de COVID-19. Ao contrário de algumas regiões asiáticas, onde já era usada frequentemente no quotidiano, muitos países ocidentais tiveram que se adaptar a este acessório. Isto implicou um processo de aprendizagem e adaptação a uma nova realidade.

Que tipos de máscaras de proteção respiratória existem? Como se devem utilizar? Estas são algumas das perguntas mais frequentes sobre o tema. E nunca é demais esclarecer estas questões. Uma população informada vai conseguir proteger-se mais eficazmente do vírus. Além disso, se minimizarmos os comportamentos de risco, diminuiremos a probabilidade de contágio.

 

3 Tipos de máscara de proteção respiratória

Existem várias opções na hora de escolher a máscara certa para si. Cada uma delas tem características próprias, sendo importante comparar as suas funções para fazer a escolha mais adequada.

 

  • Máscaras comunitárias

Este tipo de máscaras de proteção em tecido, geralmente de algodão, serve para reduzir a disseminação de gotículas ou partículas expelidas ao tossir, espirrar ou falar. Desta forma, previne a contaminação dos espaços.

Estas máscaras são aconselhadas para indivíduos saudáveis e sem sintomas associados à COVID-19. Devem ser utilizadas em espaços fechados, sempre que o distanciamento social seja difícil de garantir. Caso opte por esta solução, saiba que não a deve usar durante mais de quatro horas. Caso fique húmida, deve trocá-la de imediato.

 

  • Máscaras cirúrgicas

Fabricada em tecido-não-tecido (TNT), esta é uma opção que permite filtrar o ar expirado ao respirar ou ao falar. É constituída por três camadas, sendo, por isso, mais eficaz nessa função do que as máscaras comunitárias. Graças à sua utilização é possível uma redução do número de gotículas projetadas. Além de evitar possíveis transmissões, a sua principal utilidade é a proteção do ambiente que nos rodeia.

Profissionais de saúde, indivíduos com doenças respiratórias e casos suspeitos ou confirmados de COVID-19 são os utilizadores preferenciais destas máscaras. Além destes, cuidadores, idosos, doentes crónicos ou imunodeprimidos devem usá-las sempre que necessário.

Em termos de cuidados de uso, devem ser trocadas logo que fiquem húmidas ou a cada quatro ou seis horas. Este tempo vai depender do grau de humidade produzida pela respiração de cada um.

 

  • Máscaras FFP2

As FFP2 permitem filtrar melhor o ar que inalamos. Desta forma, é uma solução indicada para proteção em locais onde o risco de contaminação é superior. Pessoas diagnosticadas com COVID-19 não devem recorrer a esta opção, já que não faz a filtragem do ar expelido, podendo provocar uma contaminação do ambiente.

Médicos, enfermeiros e auxiliares de saúde envolvidos em procedimentos hospitalares potencialmente perigosos devem recorrer às máscaras FFP2. Neste caso, deve-se efetuar uma troca de filtro quando se começa a sentir necessidade de maior esforço para respirar.

 

Utilização da máscara passo a passo

Usar corretamente estas proteções faciais exige alguns cuidados. Assim, antes de as colocar deve:

  • Lavar corretamente as mãos ou desinfetá-las com álcool gel;
  • Identificar corretamente a zona interna e externa da máscara;
  • Ter a certeza que está bem seca e em boas condições.

Agora sim, poderá passar às etapas seguintes.

  1. Colocação – Deve fazê-la utilizando os elásticos, garantindo um ajuste perfeito ao rosto. Assegure-se que tapa devidamente a boca e o queixo e que se ajusta ao nariz. Além disso, não deve existir folga junto ao rosto que permita a entrada de ar potencialmente contaminado.
  2. Utilização – Um dos principais cuidados é evitar qualquer contacto dos dedos com a máscara, visto que esta pode estar infetada. Se isso acontecer, deve ser feita imediatamente uma lavagem e desinfeção das mãos.
  3. Remoção – Esta última etapa deve ser feita em três momentos distintos:
  1. Primeiro, deve lavar as mãos;
  2. Em seguida, pode remover a máscara utilizando os elásticos, com cuidado para não tocar na parte dianteira da mesma. Se estivermos a falar de uma máscara cirúrgica deve fazer imediatamente o seu descarte. Caso seja reutilizável, deve ser colocada num saco plástico fechado até ao momento de ser lavada.
  3. Por fim, deve terminar este processo com uma nova lavagem ou desinfeção das mãos.

 

4 Erros comuns na utilização da máscara

Antes de terminarmos, não podemos deixar de alertar para alguns gestos errados, muito comuns na utilização desta proteção facial.

  • Deixar o nariz de fora;
  • Não cobrir o queixo;
  • Puxar a máscara para baixo do queixo;
  • Não ajustar ao rosto, deixando folgas.

É importante ter todos estes cuidados em mente e não ter vergonha de os indicar a pessoas que lhe são mais próximas. Se todos tomarmos as devidas precauções, conseguiremos combater mais eficazmente esta pandemia.

 

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