As vacinas para cães têm, à semelhança das dos humanos, dois grandes objetivos. Por um lado, garantir a proteção do seu animal de estimação contra doenças infecciosas. Por outro, prevenir a transmissão de doenças, tanto entre animais, como para a espécie humana.
Por isso mesmo, a vacinação, além de importante para o bem-estar do seu cão, também é uma questão de saúde pública. Em Portugal existe apenas uma vacina para cães que é de toma obrigatória. No entanto, é importante que o seu cão cumpra o plano de vacinação de forma regular para que se mantenha saudável.
Vacina da raiva (ou antirrábica)
Esta é a única vacina para cães que as autoridades portuguesas exigem aos donos de cães. A inoculação é de dose única e pode ser feita a partir dos 3 meses de vida do cachorro. A partir daí deve ser administrado um reforço da mesma, que costuma acontecer anualmente.
Contudo, existem já no mercado algumas vacinas que permitem a imunização durante 3 anos. Informe-se junto do seu veterinário sobre essa possibilidade.
É importante ressaltar que esta vacinação exige que o seu animal tenha o microchip de identificação implantado. Além disso, o mesmo deve estar registado no SIAC (Sistema de Informação de Animais de Companhia).
Plano de vacinas para cães nos primeiros meses de vida
Ao fim das primeiras 8 semanas de vida é essencial fazer a inoculação de duas importantes vacinas para os cães. Estas protegem o seu animal de estimação de duas doenças graves e com elevada taxa de mortalidade: esgana e parvovirose.
Às 12 semanas, já é possível fazer uma nova vacinação do seu patudo, desta feita, para o proteger da parainfluenza, hepatite infecciosa e leptospirose. Esta é complementada com um reforço da parvovirose e esgana.
Toda a vacinação anterior deve ser reforçada quando os cães atingirem os quatro meses de vida. Desta forma, fica garantida a imunidade do animal contra todas estas doenças durante um ano.
A partir daqui é recomendado fazer um reforço anual para garantir que o seu cão se mantém sempre saudável.
Outras vacinas a considerar
Existem ainda outras três vacinas para cães que deve ter em consideração. Estas atuam na prevenção da leishmaniose, tosse de canil e febre da carraça.
Estas vacinas levam em conta o estilo de vida do animal e a zona do país onde mora, pelo que deve aconselhar-se com o seu veterinário sobre elas.
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Vacina para a leishmaniose
Apesar de não conferir uma imunidade total, a eficácia das vacinas da leishmaniose disponíveis em Portugal ronda os 70%. Ao contrário de outras, estas não previnem a infeção, mas sim o avanço da enfermidade.
Uma vez que esta doença é transmitida por insetos (flebótomos) as coleiras repelentes, como a Scalibor, são muito úteis na sua prevenção.
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Vacina para a tosse de canil
Apesar de não ser obrigatória, esta é uma das vacinas para cães mais procuradas pelos donos na época das férias. Isto porque é exigida por grande parte dos hotéis caninos.
Esta inoculação atua na prevenção da infeção causada por dois microrganismos: a bactéria Bordetella bronchiseptica e o vírus da parainfluenza tipo 2.
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Vacina para a febre da carraça
Não sendo obrigatória, a vacina para a febre da carraça é recomendada para cães que tenham um risco elevado de contacto com este parasita.
Animais que passem muito tempo no exterior, como os cães de caça e os cães pastores, são mais vulneráveis à doença e é para eles que esta imunização é aconselhada.
Mantenha a desparasitação em dia
Além das vacinas para cães há um importante processo que deve ser replicado periodicamente. Trata-se da desparasitação, tanto interna como externa. Esta deve ser mais frequente nos primeiros meses de vida, tornando-se depois cada vez mais espaçada:
- Até aos 3 meses deve acontecer de 15 em 15 dias;
- Entre os 3 e os 6 meses deve ser mensal;
- Depois dos 6 meses, a cada 3, 4 ou 6 meses.
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