O babywearing é a prática de transportar o bebé ao colo usando um suporte ou acessório apropriado (porta-bebés). Sendo o carrinho uma invenção recente, o colo é a forma mais natural de transportar os pequenos, desde sempre. Esta prática traz consigo múltiplas vantagens, permitindo ao adulto fazer outras coisas enquanto transporta confortavelmente o bebé.

Se nunca ouviu falar de babywearing, ou simplesmente quer saber mais, este é o artigo ideal para si. Aqui vai encontrar as respostas às suas perguntas sobre este tema e ainda algumas dicas úteis.

 

As vantagens do babywearing

O babywearing permite criar um ambiente similar ao que o bebé tem no útero, durante a gestação. Promove um maior contacto físico com os pais, ajudando a fortalecer as ligações emocionais.

A proximidade criada transmite-lhe segurança através do cheiro e até do batimento cardíaco do adulto. O próprio calor gerado cria conforto e ajuda a regular a temperatura corporal do bebé. Assim, ele acaba por estar mais tranquilo e sentir-se protegido, chorando menos.

Apesar de o bebé ser transportado junto ao adulto, o babywearing não restringe a liberdade de movimentos. Para além disso, transportar os bebés desta forma favorece o seu desenvolvimento motor, cognitivo e social.

Como o bebé tem que se adaptar aos movimentos do adulto, melhora o seu equilíbrio e controlo postural. Por outro lado, dada a perspetiva que tem, acaba por participar de forma mais ativa nas atividades do pai ou da mãe.

 

Que tipos de porta-bebés existem?

Há dois tipos principais de acessórios de babywearing ou porta-bebés: os panos (também chamados de slings) e as mochilas ou marsúpios.

 

1. Slings ou panos

Os panos não têm propriamente uma estrutura: são feitos em tecido resistente, que pode ter alguma elasticidade ou não. Usam-se amarrados à volta de quem transporta o bebé, de modo a manter o conforto e a segurança, prendendo-se com um nó. Existem diversos modelos de slings:

  • Slings de tecido elástico: Preferidos para recém-nascidos ou para bebés de poucos meses;
  • Slings de tecido não elástico: Mais resistentes que os elásticos, ajudam a manter a postura do bebé;
  • Pouch slings: O seu formato permite criar uma espécie de bolsa para acomodar o bebé;
  • Slings de argolas: O fecho é garantido por argolas, para maior estabilidade e segurança;
  • Slings híbridos: Combinam características de sling e de mochila.

 

2. Mochilas ou marsúpios

As mochilas ou marsúpios têm uma estrutura definida e são ajustáveis. Existem também diferentes tipos de mochilas para babywearing:

  • Mochilas ergonómicas: Este é o modelo mais comum. Estas mochilas possuem alças ajustáveis e permitem transportar o bebé à frente ou atrás;
  • Mei tai: Possui quatro alças para ajustar (duas nos ombros e duas na cintura);
  • Podaegi: A adaptação destas mochilas é feita apenas nos ombros do adulto, através de duas alças;
  • Onbuhimo: Com um design equivalente às mei tai, a diferença é que estas mochilas possuem argolas ou fivelas para maior segurança.

 

Qual a idade mínima do bebé para o poder transportar desta forma?

Com as técnicas certas e alguma prática, o babywearing é uma boa opção desde o primeiro dia de vida, podendo até incluí-lo no enxoval do bebé! No entanto, a escolha do melhor modelo vai depender da faixa etária e do peso dos mais pequenos.

Por exemplo, os slings são mais recomendados para recém-nascidos e as mochilas para bebés mais crescidos. Normalmente, a informação sobre as idades recomendadas está disponível no website das marcas de porta-bebés. Pode também informar-se junto da loja onde adquirir o produto.

 

Como escolher o modelo ideal?

A escolha deve ser sempre baseada na segurança e no conforto, tanto do bebé como de quem o irá transportar. Ao eleger o modelo mais adequado, tenha atenção a estas 5 características de um bom porta-bebés:

1. Ajustável – Deve ser possível adaptá-lo ao bebé e a quem o transporta de forma confortável e segura, sem prejudicar o desenvolvimento infantil;

2. Confortável – É importante que seja acolchoado e possua suporte para a cabeça e pescoço do bebé;

3. Ergonómico – Tem que se ajustar à estrutura corporal de ambos, sem comprometer a saúde nem a postura;

4. Feito com materiais naturais e respiráveis – Estes materiais previnem alergias e tornam a utilização mais confortável durante todo o ano. Prefira materiais que sejam frescos no verão e quentinhos no inverno.

5. Possuir certificado de qualidade – Esta certificação comprova que o produto foi testado e aprovado e que a sua utilização é segura. Garante que tanto a resistência dos materiais como a sua composição (que não deve ser tóxica, claro!) são adequadas.

 

Cuidados a ter na utilização de um porta-bebés

Para usufruir de todos os benefícios destes produtos, há alguns cuidados que nunca deve esquecer:

  • A cabeça e o pescoço do bebé devem estar sempre bem apoiados;
  • Evite manusear comidas ou bebidas quentes quando transporta o bebé;
  • Ao transportar um bebé, mantenha-se longe de fontes de calor (como o forno ou o ferro de engomar) para minimizar o risco de queimaduras;
  • Evite fazer movimentos bruscos (corridas ou saltos, por exemplo) que possam magoar o bebé;
  • Tenha um cuidado redobrado a abrir portas e a descer escadas (apoie-se sempre no corrimão).

 

Na Farmácia Nova da Maia, pode encontrar acessórios de babywearing da marca Kinderkraft que respeitam todas estas preocupações. Tudo para que possa carregar o seu bebé com conforto e segurança, onde quer que vá.

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