A obesidade infantil é um problema sério que a nossa sociedade enfrenta. As causas são várias. Por um lado, existe a questão da fraca qualidade nutricional dos alimentos. Por outro, regista-se o problema da falta de exercício físico e do sedentarismo.

Assistimos a um aumento das cadeias de fast food, bem como a uma maior tendência para comprar alimentos processados. O stress e a falta de tempo levam muitas famílias a ceder a este tipo de soluções, o que leva a uma fraca nutrição.

Segundo a Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil, 28,5% das crianças portuguesas entre os 2 e os 10 anos tem excesso de peso. Apesar de haver estudos que comprovam um decréscimo desta percentagem nos últimos anos, é preciso uma dedicação constante.

O esforço prende-se essencialmente com a conjugação de duas questões fundamentais: alimentação saudável e prática de atividade física regular. Para começar, nada como dar o exemplo, fazendo com que toda a família aposte num estilo de vida mais são.

 

A importância de uma alimentação rica e nutritiva

Uma boa nutrição é, sem dúvida, determinante no combate à obesidade infantil e, consequentemente, na conquista de mais e melhor saúde. Para isso, basta que as crianças mudem alguns hábitos e adotem novas práticas no dia-a-dia. Eis alguns exemplos de uma boa conduta alimentar:

  • Comer mais amiúde. Fazer pequenas refeições a cada 3h30, no máximo;
  • Dar preferência a alimentos como frutas, legumes, laticínios e cereais;
  • Diminuir o consumo de comidas ricas em gorduras, açúcar e sal e aumentar a ingestão de peixe;
  • Iniciar as refeições principais (almoço e jantar) com sopa. É rica e saciante;
  • Não encher demasiado o prato e controlar as repetições. Ao mesmo tempo, não obrigar a criança a comer tudo que está no prato, especialmente se já tiver comido o suficiente;
  • Incentivar os mais pequenos a mastigar bem os alimentos e a comer devagar;
  • Incitar ao consumo de água (1 a 2 litros diários, dependendo da idade);
  • Restringir o consumo de sumos e refrigerantes (autorizar apenas em dias festivos ou aos domingos, por exemplo);
  • Retirar todo o tipo de guloseimas, doces e salgados da despensa;
  • Não usar a comida como forma de castigo ou recompensa.

 

Exercitar faz bem e é divertido!

Nos dias que correm, é cada vez mais difícil pôr os miúdos a mexer. E é muito fácil perceber o porquê de isto acontecer: há todo um mundo de jogos e brincadeiras em formato digital, quer sejam videojogos, consolas, tablets ou meros telemóveis. Tudo isto no conforto do sofá.

É urgente contrariar esta tendência para combater a obesidade infantil. Seguem-se algumas ideias para incentivar as crianças a serem mais ativas:

  • Praticar atividades físicas ao ar livre;
  • Estimular o gosto e interesse por algum tipo de modalidade desportiva, seja individual ou coletiva;
  • Aumentar gradualmente o tempo dedicado ao exercício físico;
  • Traçar objetivos. Uma criança deve somar, no mínimo, 60 minutos de atividade física por dia, quer seja a andar, correr ou saltar. Frequentar parques infantis é uma boa forma de estímulo, pois envolve várias atividades e contacto com outros miúdos;
  • Traçar limites no que toca aos jogos e brincadeiras que impliquem sedentarismo e que, por sua vez, levem à obesidade infantil. Por exemplo, até 1h por dia em crianças dos 2 aos 5 anos e até 2h por dia a partir dos 5 anos.

 

Os perigos da obesidade infantil

Cada criança é única e, como tal, os pais devem tentar perceber quais as necessidades calóricas do seu filho. Devem, por isso, garantir um equilíbrio entre o que se come e o que se gasta. Assim, há a garantia de um peso saudável e ajustado à idade.

Quando uma criança tem peso a mais, abre-se a porta a um conjunto de problemas e doenças indesejados. Os mais graves exemplos são as doenças cardiovasculares e a diabetes. Além disso, a obesidade infantil leva muitos miúdos a isolarem-se, a sentirem-se pouco confiantes e a terem problemas de autoestima.

A infância deve ser cheia de alegrias e brincadeiras, mas deve também ser um momento de aprendizagem e de cimentação de bons hábitos. Quer a alimentação, quer a atividade física são fatores basilares para uma vida saudável e devem ser incutidos desde cedo. Assim, as crianças de hoje darão lugar a adultos conscientes e informados um dia mais tarde. Não é uma tarefa fácil, mas é possível.

 

A obesidade infantil é uma realidade que precisa de ser combatida. Para tal, é necessário um esforço conjunto e constante entre pais, professores e profissionais da área da saúde.

Na Farmácia Nova da Maia, estamos prontos para o orientar e ajudar a adotar um estilo de vida saudável. Visite o nosso blog e leia gratuitamente conselhos e dicas para si e para toda a família.

 


 

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