Os antibióticos são medicamentos utilizados para combater infeções causadas por bactérias. Não tratam, porém, infeções causadas por fungos, parasitas ou vírus. Devido aos riscos associados a estes fármacos, a venda está sujeita a prescrição médica.

Apesar dos alertas constantes, é bastante comum os doentes suspenderem a toma quando denotam uma melhoria do seu estado de saúde. Os motivos são variados e prendem-se com facilitismo, esquecimento ou até mesmo convicção. Contudo, a interrupção da toma de antibióticos tem sérias implicações, que alguns pacientes desconhecem.

 

3 Principais riscos da interrupção da toma de antibióticos:

 

  1. Aumento da resistência bacteriana

A interrupção da dose prescrita de antibiótico pode ter consequências negativas a nível clínico. É certo que, atualmente, há quem apoie a suspensão do tratamento antes de este chegar ao fim, por considerar que o período recomendado de toma é demasiado extenso. Porém, é essencial conhecer a génese dos antibióticos para entender o seu modo de atuação.

O antibiótico é um medicamento cuja função se centra na eliminação de bactérias presentes no organismo e que visa combater uma infeção que tenha sido diagnosticada por um profissional.

Contudo, o tratamento só atinge a sua plena eficácia quando as indicações terapêuticas (entre as quais a duração) são respeitadas. Caso contrário, as bactérias mais fortes (que ainda não foram eliminadas) podem permanecer no organismo, desenvolvendo mecanismos que lhes permitem resistir ao antibiótico e tornando mais difícil o combate à infeção.

 

  1. Agravamento do estado de saúde do paciente

São frequentes os casos em que o doente cessa a toma do antibiótico quando este elimina a maior parte das bactérias, mas não a sua totalidade. A interrupção pode levar a que a infeção permaneça e, mais tarde, se agrave. Assim, a sensação de bem-estar proporcionada no início da terapêutica rapidamente se transforma numa ameaça à vitalidade pessoal e até mesmo à saúde pública.

O facto de o paciente não ficar curado deve ser um fator de alarme. Quando o seu estado de saúde piora, a solução será, eventualmente, tomar um novo antibiótico, ao qual as bactérias sejam menos resistentes.

 

  1. Eliminação de mais bactérias benéficas

Deve ter-se em atenção que os antibióticos atuam de forma generalizada e indiscriminada sobre as bactérias presentes no corpo. Por isso, eliminam também bactérias benéficas e necessárias ao seu normal funcionamento. Assim, a toma deste tipo de medicamentos deve ser feita apenas quando é indispensável, de forma correta, potenciando o sucesso da cura e evitando novos antibióticos. Quantos mais antibióticos forem administrados, mais bactérias serão eliminadas.

 

O consumo de antibióticos em Portugal é um tema controverso, sendo que os mais céticos chegam inclusivamente a questionar a sua utilidade. É fundamental, por isso, que se estabeleça uma relação de confiança entre o médico e o paciente.

A toma de antibióticos está sujeita a regras que passam não só pela duração do tratamento, como também pela periodicidade das doses. Caso não seja tomado à hora certa, o antibiótico pode não ser absorvido de forma eficaz pelo organismo, uma vez que é comprometida a sua concentração na corrente sanguínea.

 

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